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[CORAÇÃO CARENTE] Carência, inimiga do amor [A carência de um amor]

Carência, inimiga do amor

Quem não conhece a expressão de que não devemos ir ao supermercado fazer compras quando estamos com fome, pois assim compraremos muito mais de que realmente necessitamos?

Com o amor acontece algo similar. Quando nos sentimos carentes é comum embarcarmos em relacionamentos confusos, pois buscaremos no outro o amor que não conseguimos armazenar em nós mesmos.

Algumas pessoas ao se sentirem carentes, doam intensamente seu amor ao companheiro, oferecendo toda espécie de carinho, afeto, agrado, abrindo mão de sua própria vida em função do outro. O companheiro vem em primeiro lugar, muitas vezes acabam abrindo mão de seus amigos, trabalho, família, filhos, simplesmente para satisfazê-lo. Fazem de tudo em prol do companheiro, vendem sua própria alma, ou melhor seu coração, se for preciso. Se esquecem que são tão merecedoras de amor quanto eles.

No início, o outro pode até gostar, já que recebem tudo, carinho, amor e dedicação total. Com o tempo acabam se cansando desta situação, perdem interesse, desqualificando-as e desmerecendo-as.

Essas pessoas, possuem uma lógica distorcida do amor, pensam que quanto mais se doarem ao seu amado, mais ele as amará.

Quando o indivíduo se esquece de si, abre portas para ser rejeitado, para ser menosprezado e para não ser valorizado pelo companheiro.

Muitas vezes não conseguem se satisfazer com o que recebem. Sugam a energia dos que estão a sua volta exigindo atenção constate, querendo agradar, querendo ser uma bom em tudo. Por medo de serem abandonados, fazem de tudo para ter seu companheiro por perto, como afirma o ditado: ruim com ele pior sem ele. A baixa auto-estima sempre vem acompanhada nesses casos, pois não gostando de si, atraem pessoas que também não a valorizam.

Quando a pessoa é independente, inteiro e autônomo, ele é mais seletivo em suas escolhas afetivas, tem a capacidade de optar por relacionamentos que irão lhe oferecer trocas mais maduras e criativas. Escolhem parceiros mais maduros psicologicamente, dispostos a dar e receber e a manter um relacionamento onde os dois ganhem.

Voltando ao exemplo do início: quando se está com muita fome até o pão de ontem se aceita. Com carência é igual, pois qualquer coisa é melhor do que nada.

Como não cair nessas armadilhas então? Primeiramente deve priorizar sua vida, saber dar a devida importância a seus valores, idéias e crenças pessoais. Deve estimular o contato com suas amizades, estar aberta a novas amizades ou experiências de vida, dedicar-se a um trabalho produtivo que goste e no qual sinta-se realizada, ter vários prazeres em sua vida e principalmente não limitar o seu existir, o seu propósito de viver em função de uma relação.

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A carência de um amor

A vida parece ficar mais leve e colorida quando temos o apoio de alguém do nosso lado. Amar e se sentir amado ajuda em nossos trabalhos, melhora nossa qualidade de vida e nossos relacionamentos. Sentir-se amado parece ser a fórmula para resolver nossos problemas; contudo, na contramão da nossa vida poderá surgir a falta desse amor: a carência!

Infelizmente, muitos de nós já sofremos, temos sofrido ou ainda sofreremos os efeitos malévolos desse sentimento. Quem já não presenciou histórias de alguém que – por estar vivendo um período de carência – buscou suprir o amor que não consegue encontrar em si mesmo? Em muitas ocasiões, relacionamentos assim se iniciaram numa noite em que – cansada de estar sozinha, a pessoa sai literalmente à caça de alguém. Animada com a ajuda de algumas doses de bebida alcoólica e com os estímulos de alguns “amigos”, ela se atira nos braços daquele cujas verdadeiras intenções poderiam ser questionadas. Não desejando terminar a noite sozinha, inicia-se ali um  relacionamento que poderá durar apenas alguns dias; quem sabe alguns meses ou até a alvorada do dia…

O que todos nós procuramos é um relacionamento estável, que nos propicie segurança, amor recíproco e cumplicidade, os quais, juntos, trazem luz para nossas vidas. A  pessoa, que desejamos encontrar, certamente não é aquela que nos rouba um beijo ou que tenta preencher o vazio de nossas carências com um prazer efêmero, o qual somente vai aumentar ainda mais o sentimento de dependência.

Em alguns relacionamentos, o carente vive como se quisesse comprar a companhia do outro, colocando-o num pedestal e fazendo dele o “sol” da sua vida… Doa-se inteiramente a este, abrindo mão de sua própria vida apenas para viver em função da pessoa que julga poder suprir suas necessidades. Família, amigos, trabalho, estudo e outras atividades vêm em segundo plano, simplesmente para se ter mais tempo dedicado à pessoa que acredita ser “a ajuda adequada”. Ainda que perceba no “namorado” algum comportamento desagradável, falta-lhe coragem para exigir a mudança de alguns hábitos, satisfazendo-se com a frieza da indiferença.

A baixa auto-estima o ilude, fazendo-o acreditar que pior seria se não tivesse a companhia do outro. Acredita que quanto mais fizer pelo companheiro, tanto mais poderá se sentir amado. No começo, a pessoa – que é objeto da carência – pode até gostar dos carinhos, mimos e tempo dispensados a ela, mas logo se cansará, perdendo o interesse pelo relacionamento. E na tentativa de conseguir escapar dos tentáculos sufocantes de alguém assim começará a maltratar aquele que acabou se anulando.

Com medo de não ter a companhia do outro, a pessoa carente, muitas vezes, se sujeita ao menosprezo e até aos maus-tratos do companheiro. Faltando-lhe coragem para romper com a dependência dispõe-se ao outro até que este se canse e tome a iniciativa de abandonar a relação, a qual jamais deveria ter acontecido sob os efeitos de um coquetel de emoções desordenadas.

Para se evitar cair nas teias da carência é importante ter clareza dos objetivos que almejamos e buscamos viver. Somente dessa forma poderemos dar início à conquista de um relacionamento seguro e sadio. A pessoa – com quem buscamos partilhar nossas vidas – precisa manifestar maturidade e disposição para manter um relacionamento estável – no qual cresçamos juntos. E isso certamente não encontraremos num encontro casual e sem compromisso de uma noite.

Não podemos esquecer que num relacionamento vivemos numa via de mão dupla, ou seja, se podemos nos doar ao parceiro com gestos de carinho e atenção, procurando melhorar a saúde do relacionamento, a recíproca tem de ser verdadeira. Se faltar alguns desses valores em nossos relacionamentos, precisamos nos questionar se não estamos vivendo também às margens de nossa própria carência.

FONTES:

Carência, inimiga do amor

A carência de um amor]

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Você sofre de carência afetiva?

Carência Afetiva é um distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e mulheres. Em geral, pessoas que amam ilimitadamente, que vivem em uma linha tênue que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande maioria de total baixa auto-estima, quase todas adquiriram este distúrbio em alguma experiência onde suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja na infância ou mesmo em relacionamentos passados.

Não se importando com seus próprios interesses, essas pessoas por muitas vezes mudam drasticamente suas opiniões em atenção ao relacionamento, se anulam, se fixam no relacionamento e fazem dele o centro de sua vida, vivendo muitas vezes um mal-estar interior, um sofrimento decorrente do relacionamento, que nada mais é que uma forma de se conectar com seus próprios sentimentos.

Os carentes afetivamente idealizam relacionamentos da forma que desejariam que ele fosse, e com isso acabam sendo vítimas de relacionamentos conturbados: Se envolvem com todo e qualquer tipo de pessoa, muitas vezes enxergam da forma em que acreditam que seu amor ou dedicação irá corrigir aquele defeito, fato este identificado na terapia como uma forma de fugir de seus próprios problemas centrando-se nos problemas dos outros, existe ainda o entendimento de que estas pessoas inconscientemente não distinguem amor e dor.

O carente afetivo é inseguro e está sempre pronto a agradar, demonstra muito amor e muito controle, sem perceber que isso acaba por sufocar a outra parte, mesmo não sendo esta a intenção, tem a necessidade de controlar as pessoas e os relacionamentos, temendo perder, e camuflam esse controle mostrando-se uma pessoa prestativa, sempre pronta a ajudar.

Perfil de quem sofre de carência afetiva:

O perfil do carente é o mesmo: Quer ser amado, quer aproximar e não afastar o outro, mas como não sabe se valorizar, talvez por não ter aprendido, e como não aprendeu a viver um relacionamento afetivo saudável acaba pondo os pés pelas mãos, afastando o outro cada vez para mais longe.

Além dos sintomas tradicionais deste tipo de carência existem ainda outros pouco notados: A tentativa de sentir-se melhor com o consumismo e o Altruísmo.

Experimente fazer perguntas a você mesmo, pergunte se optou por um retrocesso ou estagnação na sua carreira em função do relacionamento ou se desistiu completamente de investir em si mesmo. São diversas perguntas que você pode fazer a você mesmo em busca de respostas.

Como cuidar da carência afetiva?
Você precisa aprender a amar de forma saudável, estando em primeiro lugar e dosando para não ser egoísta, ame a si mesmo, resgate seu amor próprio, sem isso jamais poderá se relacionar de forma equilibrada.

Desenvolva auto-aceitação, não é por ser carente que você vai encontrar em outros indivíduos o que te falta, busque dentro de você, e se achar que não é capaz procure ajuda especializada, existem muitos grupos de apoio e profissionais neste sentido.

O importante é você admitir que ninguém poderá ajudá-lo sem que você seja consciente de seus próprios sentimentos, não importa o quanto você receba de amor de outra pessoa, jamais isso poderá curar suas feridas interiores, o único remédio para isso é entender e superar o que aconteceu.

Algumas essências Florais de Bach podem se úteis nestes casos:
– Para a Fraqueza ou instabilidade em opiniões e decisões: Centaury ou Scleranthus
– Para a Necessidade de manipular o relacionamento: Chicory
– Para a Falta de autoconfiança: Larch

Estas essências podem ser empregadas no tratamento da questão, mas deve lembrar que cada caso deve ser avaliado de forma completa, inteira, e que somente um profissional capacitado está apto a recomendar o uso de essências florais.

Existe em todas as cidades do Brasil Terapeutas especializados nestes tratamentos, o Sinte (www.sinte.com.br) presta esclarecimento e fornece informações a respeito de seus afiliados.

Para saber mais:
– Mulheres Que Amam Demais, Robin Norwood, ISBN: 8575810375.
– Para Além da Co-Dependência, Melody Beattie, ISBN: 8501046434.
– Eu Faço Tudo por Você, Sandra Maia, ISBN: 8589219178,
– MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas

Texto de: Flávio Pedro dos S. Pita.

Flávio Pedro dos S. Pita é terapeuta holístico
E-mail: nisthai@gmail.com, bemzen@uol.com.br

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A carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia

Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a ter cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma roupa de marca famosa, uma viagem em suaves prestações…

Tenho a impressão de estarmos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que muitas vezes não percebemos a noção do que realmente importa.

Algumas pessoas não conseguem descrever, mas na maioria das vezes, a sensação de vazio ou de que algo precisa ser preenchido é uma fala muito comum principalmente em mulheres carentes. Elas tentam buscar o preenchimento desta falta no relacionamento e muitas vezes acabam cobrando coisas que muitas vezes não é possível receber. Muitos problemas de relacionamento começam exatamente nesse ponto.
Outras mulheres ao se sentirem carentes, doam intensamente seu amor ao companheiro, oferecendo toda espécie de carinho, afeto, agrado, abrindo mão de sua própria vida em função do outro. O companheiro vem em primeiro lugar, muitas vezes acabam abrindo mão de seus amigos, trabalho, família, filhos, simplesmente para satisfazê-lo.
A grande maioria não consegue se satisfazer com o que recebem. Com o que são, com o seu trabalho, com a sua vida.
Sugam a energia dos que estão a sua volta exigindo atenção constate, querendo agradar, querendo ser uma boa dona de casa, esposa e amante. Muitas vezes tornam-se exigentes, querendo sempre mais, pois os outros ficam sempre devendo em questões como apoio, atenção e segurança.

A infância de pessoas carentes geralmente foi privada de amor, carinho ou atitudes mais afetivas. Algumas famílias muito rígidas também tendem a desenvolver filhos inseguros que geralmente sofrem com a sensação de vazio. Geralmente a carência afetiva atrai relacionamentos confusos e insatisfatórios. Este perfil quase sempre dá mais do que recebe, faz tudo pelo outro e quando esquece de si mesmo corre o risco de ser menosprezado, rejeitado e não valorizado pelo parceiro.

A carência afetiva também leva muitas mulheres ao consumo, a compulsão, ao shopping, liquidação, compras. É uma busca constante para se sentir melhor, aumentar de qualquer jeito a auto-estima e principalmente tentar preencher algo que está faltando, novamente a importância do ter em detrimento de ser.
O primeiro passo para administrar o problema é desenvolver a auto-aceitação, melhorando assim a auto-estima. Ser carente é estar em constante busca de algo que nem sempre encontramos no outro ou nas coisas, mas em nós mesmos, é nos descobrirmos sermos a nossa melhor companhia. Por isso, pare de buscar este preenchimento fora e busque encontrá-lo dentro de você. Procure ajuda se achar necessário.
Há anos tenho problemas com a expressão carência afetiva. Ela sugere que algumas pessoas têm maior necessidade de aconchego do que outras. Que as mais carentes têm direitos especiais, adquiridos em função de uma história de vida particularmente infeliz. Não é isso que percebo. Aqueles que se colocam como carentes tiveram vivências pessoais similares às da maioria das pessoas. Além do mais, não é necessário ser particularmente carente para gostar, e muito, de ser tratado com amor, carinho e atenção.

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A força do Amor

Nos dias que correm, a nossa sociedade é cada vez mais uma sociedade de consumo, e até o Natal, já se tornou num feriado comercial.
Estamos de tal forma inseridos numa vida rotineira e de tal forma desenfreada que nos esquecemos e acabamos por perder certos valores morais, que muito contribuem para a nossa felicidade. A Família está a tornar-se numa palavra com protagonismo secundário e quase ninguém se importa com o que o outro pensa ou sente, o mais importante está a tornar-se no Eu, tudo gira a minha volta e só Eu é que sou importante. Talvez seja esta a principal causa de divórcio, que cada vez mais está a ganhar um elevado numero de adeptos.
A felicidade familiar, vai-se construindo todos os dias, não é uma “coisa” que se adquira e já vem predefinida com manuais de construção, mas sim um Dom que se constrói todos os dias.
Os momentos que parecem os mais insignificantes da vida do casal são sem duvida os mais valiosos e os que fortalecem os alicerces do Amor.
Dizem que parar é morrer, mas, se pararmos de vez em quando para olhar para o passado, perguntarmo-nos como chegamos até aqui, como crescemos, com quem crescemos, de que valores fomos feitos, talvez consigamos, dia a dia, hora a hora, momento a momento, decidir melhor o nosso caminho e talvez voltar a sentir as razões porque um dia dissemos:
“Eu, recebo-te por minha Esposa, e prometo-te ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.”

“Ninguém consegue ser feliz se não conseguir fazer o outro feliz.”

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TEXTO DE BRUNO GAGLIASSO

Vincent Van Gogh:

AMOR, INCOMPREENDIDO, INADEQUADO, DEPRESSÃO, DISLÉXIXO E HIPERATIVO.

Quem nunca se sentiu um pouco como Vincent? Não louco, mas enlouquecido. Não fracassado, mas incompreendido. Não sozinho, simplesmente inadequado. Como manter a lucidez e a determinação contra toda uma sociedade que não é capaz de te compreender? E pior, que te obriga a ser outra coisa?

Van Gogh nunca se rendeu.

Uma luta contra tudo e contra todos. A convicção mais forte do que qualquer outra coisa. A sociedade tentou enlouquecê-lo, e em alguns momentos conseguiu. Mas se nas artes os fins justificam os meios, Vincent venceu.
Van Gogh está em todos que um dia já se sentiram inadequados. Forçados pela sociedade a fazer algo. Forçados a se transformar em algo que não são. Fernando Pessoa disse que o coração, se pensasse, pararia. E Vincent, só coração, não parou nem por um segundo. Ou talvez só no último segundo – quando pensou.

Há muitos Vincents Van Goghs espalhados pelo mundo, e é para eles que dedico este espetáculo.

BLOG DO BRUNO GAGLIASSO

VARIAÇÃO:

Van Gogh está em todos que um dia já se sentiram inadequados. Forçados por um amor a fazer algo. Forçados a se transformar em algo que não são.


16 Respostas to “[CORAÇÃO CARENTE] Carência, inimiga do amor [A carência de um amor]”


  1. 1 Mauro
    21 de outubro de 2015 às 13:45

    Cara, que texto !
    Muito bom, nota 10.!

  2. 2 pamelagrb13@gmail.com
    1 de maio de 2015 às 22:51

    me identifiquei muito com os textos ,e chorei muito sofro de carência e fui diagnosticada com voracidade e depressão ,as vezes me pego pensando será quer alguém sofre como eu fui atrais de ajuda porque sozinha não consegui supera

  3. 3 Ted
    6 de abril de 2015 às 15:19

    Muito bom esse post, antigo mas ainda atual. Esse trecho:

    “Em alguns relacionamentos, o carente vive como se quisesse comprar a companhia do outro, colocando-o num pedestal e fazendo dele o “sol” da sua vida… Doa-se inteiramente a este, abrindo mão de sua própria vida apenas para viver em função da pessoa que julga poder suprir suas necessidades. Família, amigos, trabalho, estudo e outras atividades vêm em segundo plano, simplesmente para se ter mais tempo dedicado à pessoa que acredita ser “a ajuda adequada”. Ainda que perceba no “namorado” algum comportamento desagradável, falta-lhe coragem para exigir a mudança de alguns hábitos, satisfazendo-se com a frieza da indiferença.

    A baixa auto-estima o ilude, fazendo-o acreditar que pior seria se não tivesse a companhia do outro. Acredita que quanto mais fizer pelo companheiro, tanto mais poderá se sentir amado. No começo, a pessoa – que é objeto da carência – pode até gostar dos carinhos, mimos e tempo dispensados a ela, mas logo se cansará, perdendo o interesse pelo relacionamento. E na tentativa de conseguir escapar dos tentáculos sufocantes de alguém assim começará a maltratar aquele que acabou se anulando.

    Com medo de não ter a companhia do outro, a pessoa carente, muitas vezes, se sujeita ao menosprezo e até aos maus-tratos do companheiro. Faltando-lhe coragem para romper com a dependência dispõe-se ao outro até que este se canse e tome a iniciativa de abandonar a relação, a qual jamais deveria ter acontecido sob os efeitos de um coquetel de emoções desordenadas.”

    Expressou plenamente algo que vivenciei por muitos anos. Mergulhava em relacionamentos que não tinha mão dupla, era eu me anulando, eu fazendo de tudo pelo afeto da garota, as vezes caindo na mão de alguma mais esperta, que aproveitava o comportamento para manipular. E eu, mesmo sabendo que só estava me prejudicando, não conseguia me livrar disso.

    Mas, minha auto estima foi melhorando, e um dia consegui dar um basta. Percebi que estava sendo feito de bobo por ela, percebi que só estava me prejudicando, e decidi que a primeira coisa seria simplesmente não procurá-la mais. Meses depois ela até me procurou, querendo um favorzinho, como se eu ainda falasse com ela, como se ainda estivesse na dela, mas foi muito bom me afirmar naquele momento, mostrar que eu estava me valorizando agora.

    Hoje estou em um relacionamento saudável com outra garota, de mão-dupla, onde há respeito, afeto, compreensão e amizade dos dois lados, um procura só tenho que me controlar um pouco para não deixar a ansiedade tomar conta, mas diria que estou conseguindo deixar de lado o comportamento carente, mesmo que volta e meia ainda tenha um impulso dos tempos de carência, algo que consigo controlar em 90% das vezes que aparece (nas outras 10%, acho que estraguei tudo, mas ela compreende)

  4. 5 Tesser14
    15 de outubro de 2013 às 13:00

    Uma coisa que não entendo em mim, é que eu gosto de mim mesma, me acho bonita e tudo mais, mas mesmo assim me sinto insegura e faço essas coisas do texto.
    O meu namorado atual é tudo pra mim, justamente porque ele é a primeira pessoa que eu amo de verdade, e tenho muito medo de perdê-lo, apesar de saber que ele me ama também e fica triste quando eu insinuo que só eu demonstro e tal… com isso fiquei com mais medo ainda D:
    Poderia me dar um conselho?

  5. 6 mMaria Rosa Lara
    24 de setembro de 2013 às 19:57

    Q tristeza ao ler estes textos, eu me vi, em cada um,uma revolta enorme,estou sofrendo p carência, o relacionamento está com os dias marcados p terminar.Me pergunto,o q farei qdo encontrarmos e colocarmos um ponto final,depois de quase 10 meses que para mim foram mais de 10 anos? No início,eu sentia a mulher mais feliz do mundo,pensava,encontrei o grde amor de mha vida aos 54 anos,aos poucos devido uma decepção c ele,fui desencantando,mas n tive coragem de dar um basta.Hoje me encontro numa depressão profunda c perda de peso,sofrendo sabendo q tudo irá por água abaixo o q fiz p agradá-lo,noites de sono perdidas c ele passando mal,chorando por medo dele morrer, não saber viver sem seus carinhos,tudo fiz,me doei,esqueci de mim,dedicando exclusivamente a esta carência pensando q era amor, numa parte do texto fala q mtas jogamos os pés pelas mãos com cobranças,fiz isto tbém,e estou acabando de perdê-lo pq o sufoquei querendo seu amor.Sei q vou sofrer,mas terei forças p superar e n morrerei por causa disto.Quero a mha cura,quero me amar em primeiro lugar,pois se novamente aparecer alguém em mha vida,mesmo sem procurar n repetirei o mesmo erro.estou aqui lendo esta matéria e ele no face,n me chamou até agora,antes era até um imã,qdo um entrava o outro mais q depressa chamava o outro,noites a fio batendo papo aqui,no tel,agora tudo acabou.Me resta me amar, e isto farei.amei os textos,precisava ler p ter certeza do q aconteceu comigo,carência afetiva,me jogou ao chão, me resta levantar.

  6. 8 walas
    6 de agosto de 2013 às 13:38

    muito legal ajudou muito .obrigado!!!!!

  7. 9 denilton
    8 de maio de 2013 às 22:38

    eu gostria muito de achar alguem que me ame de verdadfe;;;;;;

  8. 10 Analice Santos
    2 de janeiro de 2013 às 21:00

    Nossa esses textos sao realmente profundo, nos faz parar pra pensar. Eu estava lendo e refletindo ao mesmo tempo, nossa como eu fui ridicula e continuava sendo, mas depois desse texto sinto que ganhei um choque de realidade.

  9. 13 camila
    13 de agosto de 2012 às 01:33

    JÁ FAZ QUASE CINCO ANOS DE CASAMENTO,MEU MARIDO É UM BOM MARIDO , TEMOS 22 ANOS TEMOS UMA FILHA DE 2 ANOS , MAS MEU MARIDO E TRANQUILO EX: NO MOMENTO DO SEXO É OTIMO MAS FAZEMOS HJ SE FIKARMOS UM MES SEM PRA ELE TUDO BEM ELE VIRA PRO CANTO E DORME NAO TEM AQUELE FOGO DE QUERER, SENPRE TENHO QUE INSISTIR É UMA SENSAÇAO HORRIVEL DE QUE NAO SOU DESEJADA NAOMIM FAZ CARINHO DURANTE O DIA AI SEI LA MIM SINTO PRESA POR AMAR ELE D MAS QUERIA MIM LIBRETAR MAS AO MESMO TENPO IMAGINO SEM EEL E A SENSAÇAO E PESSIMA.

  10. 14 Ranyelle
    12 de dezembro de 2011 às 22:21

    hj faaz um ano e meu relacionamento ja virou rotina estamos terminamos
    de comprar nosas coisas tenho 18 anos e nada mudoo todo final q mesma coisa e pra completar
    sempre qundo tem tempo p mim pega a filha dele ele tem 22 dois anos e vivemos todos os dias brigando
    tem hora q cansa da vontade de sumir jogah td pro alto so q q tem hora q o medo dee
    ficar sem ele e taao gradee q meus pensamentos mudam naum sei o q fazer ele quer mandar em mim de mais
    e ja to por aki com ele …

  11. 15 Camila da Silva Arruda
    2 de março de 2011 às 13:20

    Olá!
    Me dentifiquei muito com os textos. Até chorar, eu chorei.
    No dia 07/03 eu completarei 4 anos de namoro com uma pessoa que fa sofrer at;e hoje.
    Não sou feliz e não consigo sair desse relacionamento que virou rotina.


Deixe seu relatório investigativo, ou mande beijo; dê seu palpite, ou bronca. Mas fale sério comigo!


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Quem sou eu?
Aspiro com o dia em que não incomodarei as pessoas com minha sinceridade. No dia em que as pessoas não terão medo e nem vergonha de expor sua essência – dizer o que realmente pensam e querem. O fim da hipocrisia, do sujeito oblíquo. Com calma caminho em busca de um futuro melhor, e não espero por coisas fáceis. Sou chata, brega, amiga, leal, fiel, prestativa, distraída, esquecida, impulsiva, falante, extravagante, extrovertida, medrosa, extremamente ansiosa, normalmente curiosa e tolerante, as vezes envergonhada. Mensageira da esperança, da palavra amiga. Admiro quem anda sozinho, mas não consigo. Fico feliz quando vejo um sorriso, quando o sonho se torna realidade mesmo q não seja meu. Satisfeita ao ver um casal de velhinhos em um restaurante, de mãos dadas. Choro quando assisto TV, quando sofro decepção, quando decepciono alguém e por saber que o mal está solto. Mas tranquila e muito feliz por saber que acima de tudo Deus existe, que é Amor, Justo, Fiel, Onipotente e Onipresente. Não tenho a família de meus sonhos, porém tenho força de vontade para criar uma, todos os passos são cuidadosamente analizados e percebo hoje que estou em uma posição muito a frente dos meus sonhos mais simples. Com a Graça de Deus Celestial. E com a certeza que Deus nunca me abandonou! Com a benção Dele, sinto que realizarei e viverei mais que sonhos. Desejo ver meus filhos crescer e que sejam felizes, ter mais filhos e adotar quando possível. Quero uma família grande, unida e repleta de paz e amor. Desejo que as pessoas conheçam a Paz, o Amor e o Poder que somente nosso Deus tem e pode nos dar. Desejo uma casa, no quintal: animais e um pé de jambo. Bem longe do Rio de Janeiro. Mas Deus sabe o que é melhor para mim. Afinal, sou mais que uma vencedora! Fui escolhida em uma corrida de milhões, fui vitoriosa e gerada. Gerei filhos saudáveis e lindos, perfeitos aos olhos de Deus, aos meus olhos... e verdadeiros Presentes Divinos em minha vida.

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